1. Qual a tua formação base? O que fazias antes de frequentares a LSD?

O meu percurso académico é em Psicologia. Abdiquei voluntariamente da minha carreira para acompanhar o meu marido e os meus filhos. Fiz uma formação de yoga nos Estados Unidos e fui professora durante vários anos. Trabalhei no ramo imobiliário. E quando vim viver para Portugal com a minha família, decidi que estava na hora de apostar em algo novo. Adoro sapatos. Também era uma forma de conhecer pessoas, num país novo, com uma língua nova e uma nova cultura.

2. Por que escolheste a LSD e o teu curso?

Após uma pesquisa na Internet, encontrei o site da escola que achei logo muito profissional, interessante e com uma oferta muito diversificada e apelativa.. A minha primeira opção foi Design de Interiores, mas pareceu-me que exigia algum domínio de software e admito que estudei no tempo sem Internet (risos). Decidi-me pelo Design de Calçado. 

3. Indica um momento marcante do teu percurso na LSD.
Foram tantos. No início foi descobrir que sabia desenhar e que era criativa. Não fazia ideia desta capacidade. A metodologia do professor funcionou muito bem: teoria aliada à prática. Fomos desde logo expostos a prazos, a processos de produção e à execução de um protótipo. Pela primeira vez na minha vida estava a fazer um sapato com as minhas próprias mãos. Dei forma a uma ideia. Do papel passou para o desenho digital e transformou-se num modelo 3D. Foi incrível! Finalmente, ter participado num concurso e ter assistido aos nossos sapatos desfilarem nos pés de modelos foi maravilhoso! O momento mais marcante foi, sem dúvida, ter vencido o concurso com a marca canadiana Johh Fluevog. 

4. De que maneira é que o curso na LSD contribuiu para o teu percurso profissional ou criação da tua marca?

Ainda não criei a minha marca. Mas estou a planear fazê-lo. Uma das coisas que ganhei com o curso de Design de Calçado foi conhecer pessoas com quem possivelmente poderei construir uma marca coletiva.

5. Que conselho darias a quem tem o sonho de seguir esta área?

Nunca é tarde para começar. Independentemente da tua idade e do que fazias antes, se tens vontade, mergulha de cabeça e vais descobrir uma mundo fantástico.

Segue o trabalho da Cláudia aqui.